"Tô velho demais para isso."
Quem nunca pensou isso, né? Eu já, e muitas vezes.
Há algum tempo eu tinha pensado em escrever sobre isso, ou falar sobre (na época que eu tinha vlog). Recentemente meus dois chefes compraram skates, e isto foi um impulso a mais para eu escrever este post.
Não sei como os planos funcionam para vocês, mas na minha cabeça eu tenho uma idade limite para fazer certa coisa. Por exemplo, eu andava de skate e bike quando eu tinha por volta dos 15 anos, mas nunca andei em uma das pistas de rua e picos maneiros que tem por aqui, um amigo meu - que frequentava - dizia que era perigoso e não me levava. Quando cheguei aos 17, parei, porque achei que estava "velha demais" para isso. Com o parkour foi a mesma coisa, mas eu desisti porque vi esse meu amigo cair de cara no chão, e eu sou do tipo que não gosta de se machucar. Quer dizer, o medo de me quebrar sempre foi um fator decisivo para fazer as coisas (Ah, sa'comé, né?). Aí comecei a me focar nos estudos, faculdade e o resto vocês já sabem.
Aos 16 eu comecei a tocar violão, ou melhor, aprender sozinha, sonhando - como a maioria dos apaixonados por música - em montar uma banda e tirar um som legal com uns amigos. Isso só foi acontecer em 2010, quando eu tinha 19 anos. Hesitei, mas decidi dar uma chance. Porém, entrei como baixista porque era o que tava faltando, decorei as tabs em casa e ensaiei no violão, mas tive que aprender a tocar baixo ali - na hora - em um ensaio que durou épicas 5 horas. Blink-182, Green Day, 3 Doors Down, Nirvana, Offspring, Blink-182 de novo, e assim foi até o fim do dia. A primeira formação foi: Gui (guitarra líder e vocal), Eu (baixo e backing vocal), Victor (guitarra base) e Nobinho (bateria). Foi uma coincidência bem estranha porque nós quatro éramos primos: Eu e Victor, Gui e Nobinho.
Foi um ensaio casual, seguido de outro, alguns dias depois, que fez com que eu desse continuidade a ideia de montar uma banda e tentasse investir nisso como um hobby. Marcar ensaios periódicos, comprar equipamentos novos e bons (até montar um home studio!), conversar sobre música e besteiras com os amigos de banda, escrever letras e compor músicas, mesmo que bestas e toscas, e etc. Assim nasceu a JB 1225 (lê-se Jota Bê doze vinte-e-cinco). O fator decisivo desta vez foi o dinheiro. Agora com renda própria mesmo que pouca, pude (e posso) comprar os equipamentos e gadgets que quiser, sem precisar dar satisfação aos meus pais, já que não se trata do dinheiro deles. FUCK YEAH!
Atualmente, aos 21, eu ainda mantenho a banda. Sem tempo para ensaiar por causa do trabalho e da monografia, mas de vez em nunca quando marco para fazer um barulho com Victor e Arnóbio (Nobinho). Infelizmente, tudo indica que essa formação não vá para frente, já que só eu e Nobinho fazemos as coisas andarem e darem certo. (...) Há alguns dias tenho feito uma nova experiência com ele: eu gravo umas demos de guitarra, voz e baixo, e envio por msn, para ele adicionar uma bateria. Às vezes ele também inventa um baixo. Mas não quero gravar desse jeito, é mais divertido com todo mundo junto, principalmente por morarmos tão perto.
Voltando ao tema...
Até para usar alargador eu demorei por causa disso! Tá, uma parte foi o medo da reação dos meus pais quando vissem foi porque eu tinha medo - desnecessário - de não conseguir emprego/trabalho, por ser julgada e tudo mais que te falam quando você tem piercings, tattoos e etc. Comecei com um de 1mm no segundo furo da orelha direita, pouca coisa. Depois coloquei um de 2mm no primeiro furo, o que fez com que parecessem duas engrenagens ("apelido" super carinhoso dado por minha irmã), já que ficava um maiorzinho embaixo e um menorzinho em cima. Tomei vergonha na cara, decidi aumentar para 4mm, e acabei colocando um de 5mm, no começo deste ano. Há dois meses aumentei para 6mm; agora é sério, parei! É como eu já ouvi algumas pessoas dizerem: "é tipo peso de academia, depois que você aumenta, não quer mais parar".
Bem... deu para entender? Até eu me enrolei um pouco.
Resumindo: Nunca é tarde demais para começar a fazer algo, principalmente realizar um sonho ou metas de vida. Sepá até eu volte a dar uns rolês de skate, hahaha. :-P
P.S. Este post ficou parecendo uma daquelas lições de moral do He-man, eu sei.
Há algum tempo eu tinha pensado em escrever sobre isso, ou falar sobre (na época que eu tinha vlog). Recentemente meus dois chefes compraram skates, e isto foi um impulso a mais para eu escrever este post.
Não sei como os planos funcionam para vocês, mas na minha cabeça eu tenho uma idade limite para fazer certa coisa. Por exemplo, eu andava de skate e bike quando eu tinha por volta dos 15 anos, mas nunca andei em uma das pistas de rua e picos maneiros que tem por aqui, um amigo meu - que frequentava - dizia que era perigoso e não me levava. Quando cheguei aos 17, parei, porque achei que estava "velha demais" para isso. Com o parkour foi a mesma coisa, mas eu desisti porque vi esse meu amigo cair de cara no chão, e eu sou do tipo que não gosta de se machucar. Quer dizer, o medo de me quebrar sempre foi um fator decisivo para fazer as coisas (Ah, sa'comé, né?). Aí comecei a me focar nos estudos, faculdade e o resto vocês já sabem.
Aos 16 eu comecei a tocar violão, ou melhor, aprender sozinha, sonhando - como a maioria dos apaixonados por música - em montar uma banda e tirar um som legal com uns amigos. Isso só foi acontecer em 2010, quando eu tinha 19 anos. Hesitei, mas decidi dar uma chance. Porém, entrei como baixista porque era o que tava faltando, decorei as tabs em casa e ensaiei no violão, mas tive que aprender a tocar baixo ali - na hora - em um ensaio que durou épicas 5 horas. Blink-182, Green Day, 3 Doors Down, Nirvana, Offspring, Blink-182 de novo, e assim foi até o fim do dia. A primeira formação foi: Gui (guitarra líder e vocal), Eu (baixo e backing vocal), Victor (guitarra base) e Nobinho (bateria). Foi uma coincidência bem estranha porque nós quatro éramos primos: Eu e Victor, Gui e Nobinho.
Foi um ensaio casual, seguido de outro, alguns dias depois, que fez com que eu desse continuidade a ideia de montar uma banda e tentasse investir nisso como um hobby. Marcar ensaios periódicos, comprar equipamentos novos e bons (até montar um home studio!), conversar sobre música e besteiras com os amigos de banda, escrever letras e compor músicas, mesmo que bestas e toscas, e etc. Assim nasceu a JB 1225 (lê-se Jota Bê doze vinte-e-cinco). O fator decisivo desta vez foi o dinheiro. Agora com renda própria mesmo que pouca, pude (e posso) comprar os equipamentos e gadgets que quiser, sem precisar dar satisfação aos meus pais, já que não se trata do dinheiro deles. FUCK YEAH!
Atualmente, aos 21, eu ainda mantenho a banda. Sem tempo para ensaiar por causa do trabalho e da monografia, mas de vez em nunca quando marco para fazer um barulho com Victor e Arnóbio (Nobinho). Infelizmente, tudo indica que essa formação não vá para frente, já que só eu e Nobinho fazemos as coisas andarem e darem certo. (...) Há alguns dias tenho feito uma nova experiência com ele: eu gravo umas demos de guitarra, voz e baixo, e envio por msn, para ele adicionar uma bateria. Às vezes ele também inventa um baixo. Mas não quero gravar desse jeito, é mais divertido com todo mundo junto, principalmente por morarmos tão perto.
Voltando ao tema...
Até para usar alargador eu demorei por causa disso! Tá, uma parte foi o medo da reação dos meus pais quando vissem foi porque eu tinha medo - desnecessário - de não conseguir emprego/trabalho, por ser julgada e tudo mais que te falam quando você tem piercings, tattoos e etc. Comecei com um de 1mm no segundo furo da orelha direita, pouca coisa. Depois coloquei um de 2mm no primeiro furo, o que fez com que parecessem duas engrenagens ("apelido" super carinhoso dado por minha irmã), já que ficava um maiorzinho embaixo e um menorzinho em cima. Tomei vergonha na cara, decidi aumentar para 4mm, e acabei colocando um de 5mm, no começo deste ano. Há dois meses aumentei para 6mm; agora é sério, parei! É como eu já ouvi algumas pessoas dizerem: "é tipo peso de academia, depois que você aumenta, não quer mais parar".
Bem... deu para entender? Até eu me enrolei um pouco.
Resumindo: Nunca é tarde demais para começar a fazer algo, principalmente realizar um sonho ou metas de vida. Sepá até eu volte a dar uns rolês de skate, hahaha. :-P
P.S. Este post ficou parecendo uma daquelas lições de moral do He-man, eu sei.
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