Post clichê: Retrospectiva 2011

No começo do ano fiz uma lista de metas e objetivos a serem alcançados neste ano. Provavelmente não sou a única pessoa na face da Terra que faz isso. ô_õ

E desta lista só não consegui: aprender e tocar Carousel (do Blink 182) completa com a minha banda, nem qualquer uma de Rancid, e muito menos gravar um EP de demos e covers. O que dificultou foi que este foi o meu último ano de faculdade, e mesmo no primeiro semestre deu uma apertada, com muitos trabalhos e provas de unidades para fazer. Para os meninos (Victor e Arnóbio) também foi meio tenso, ambos começando o curso de "Engenharia" (entre aspas porque não sei a que cada um faz) na UPE. Então decidimos entrar em hiato com data indefinida para volta às atividades, pelo menos até que o ritmo normalizasse e tivéssemos tempo para ensaiar de novo.

Não lembro muito bem o que aconteceu em Janeiro e Fevereiro, mas em Março comecei a trabalhar na Ogilvy, no Porto Digital. Confesso que Flash não era a minha ferramenta favorita, pois achava trabalhoso criar animações - mesmo que simples - em timeline. E por não gostar muito, acabava não usando. Desde que entrei na agência, a evolução das minhas habilidades com o Flash é muito perceptível, principalmente se compararmos as peças que enviei junto com o CV e as que produzo atualmente.


Essa foto foi tirada na sala antiga, quando ainda estávamos no 15º andar do prédio do Porto Digital e tinhamos uma visão privilegiada do Recife Antigo, e falta Paolo, que veio de Natal-RN para trabalhar com Flash aqui em Recife. E, só para variar, estou com cara de riso (hahaha). Com essa galera eu fui a eventos de Publicidade/Web/Design, contei nos posts "iSeminar e um post aspirante à resenha" e no polêmico "EDTED 2011: mais uma resenha de evento". O primeiro foi o Pixel Show, em Julho, mas não tive a ideia de fazer o Blog na época. E fiz uma compra coletiva que me rendeu 2 posts contando a saga e uma taxa tributária de R$ 290143,51 a ser paga à Receita Federal. Foi realmente um barato que saiu caro (parte 1) (parte 2), mas valeu a pena, porque os toy arts são muito legais e pretendo comprar mais em 2012. Hahahaha. :-P

Ainda em Março peguei a minha CNH definitiva, mas passei o ano todo sem pegar no volante. A minha vontade de dirigir não era tão grande a ponto de suportar meu pai falando merda e gritando enquanto dirijo. E já que tendemos a esquecer os conhecimentos que não nos são úteis - como matérias de colégio e de vestibular -, desaprendi.

Em Maio teve o 7º MADE na faculdade. MADE é um evento que consiste na apresentação de agências laboratórios, que são resultados da união forçada das turmas para que seja formada uma agência em cada uma. Com uma crise que veio com o pedido de demissão da nossa dirigente, por assim dizer, foi necessário que mudássemos a estrutura e o andamento das coisas. Eu fui eleita Gerente de Criação pelos membros do departamento; os outros também receberam novos gerentes. Foi a primeira vez que lidei com "poder", por assim dizer também; mantive mais contato com os outros gerentes, analisei ideias, recusei-as, cedi recursos e também lidei com falta de comunicação, que foi uma das ruínas da Parafuso. Sim, a nossa agência se chamou "Parafuso Agência Laboratório".

Meu criativo e mentalmente inquieto amigo Chris se encarregou de fazer os vídeos. Foram produzidos um VT institucional, uma vinheta e um viral, sem falar nas outras participações e grande ajuda no processo de brainstorming.

Depois dos desentendimentos, aperreios, brigas por motivos bestas e uma fraca simulação de como é realmente trabalhar em uma agência de publicidade, nos apresentamos com mais cases que a concorrente, LIKE Agência Experimental (que, reza a lenda, tinha 20 clientes), e com um público maior. Eu juro que nunca falei para tantas pessoas como naquele dia. O auditório estava lotado, com pessoas sentadas e de pé; tinha 170 pessoas fácil. Claro que bateu o nervosismo, errei nomes e áreas de atuação dos clientes, fui trollada pelo microfone umas cinco vezes e falei palavrões, mas faz parte, principalmente em uma apresentação não decorada ensaiada. Ainda me orgulho do relatório que escrevi, e ninguém além da nova professora/dirigente, Cristiane, leu. Apesar de tudo, foi uma experiência com gerência/coordenação, mesmo que gerindo pessoas tão acomodadas, desinteressadas e desorganizadas. Enfim, cada um sabe o que fez e o que faz para ser um bom profissional.


Ainda no primeiro semestre rolou a monitoria de "Projeto Experimental I", que não lembro o nome, mas não contou como oficial, porque eu fui escolhida para auxiliar a professora, sem fazer a prova. Foi uma boa experiência também, passar os meus conhecimentos para os amigos e colegas de faculdade e ter o anteprojeto usado como referência para a outra turma que pagou esta cadeira. Sem falar que o meu TCC vai estar no acervo virtual da faculdade, junto com todos os outros trabalhos de conclusão de curso, podendo ser usado por outros estudantes sob indicação dos professores, principalmente os que me conheceram e acompanharam o andamento dele.

Em Setembro, quase comprei uma câmera fotográfica profissional, passei quase dois meses pesquisando preços, marcas, modelos e acessórios. Estava só esperando o "dia bom do cartão", quando surpreendentemente, dois dias antes, o dólar deu um BOOM e a câmera ficou quase o triplo do preço. Claro que eu não poderia pagar, então desisti dessa ideia, por enquanto. Provavelmente ainda em Setembro, fui ao HEMOPE e me tornei doadora de sangue, algo que tinha vontade desde os 17 anos.

Agora no fim do ano teve a defesa da minha monografia. Já falei sobre esse passo indispensável e importantíssimo para a minha graduação no post "Publicidade 2011.2: well done!". Vamos ser práticos, não quero ser repetitiva e ter que escrever tudo de novo aqui. (...) E também de amigo(a)s e colegas, todos passaram e puderam completar mais uma etapa da vida e seguir com a carreira escolhida... ou apenas guardar o diploma e fazer concurso para ficar milionário e infeliz trabalhando no serviço público.

Fato curioso é que faltando alguns dias para o fim de 2010 eu postei no Facebook: "I've got a feeling that 2011 will be a fucking great year! Come on, 2011, and good bye, 2010.". Na época eu ainda usava Facebook como se fosse Twitter, shame on me. De qualquer forma, fico feliz em ter pensado positivamente e desejado que este fosse foda, mesmo antes de saber o que vinha pela frente. Não levem para o lado religioso/místico/whatever, até porque não acredito nessas coisas, prefiro acreditar nas possibilidades e em mim mesma, isso se chama auto-confiança. E pensar que no começo deste ano o meu objetivo era comprar equipamentos bons para montar um home studio. (...) Well I guess this is growing up.

Eu só tenho a agradecer a todos os envolvidos (amigos, colegas da faculdade e do trabalho, professores, família) por fazerem deste ano o mais foda EVER. E que 2012 seja 2, 3, 4x melhor! (...) E pro inferno com as piadinhas idiotas de que o mundo vai acabar.

Essa útima semana foi a única que tive realmente de folga durante o ano inteiro, não consegui digerir que já era natal e ano novo, por isso estava/estou mais whatever que o normal. Só quis saber de descansar para voltar em janeiro com tudo e já armando as coisas para colocar o Ma$ter Plan em prática.

Vou aproveitar a minha semaninha de descanso, dia 02/01/12 já tenho que estar de volta na Ogilvy.


Tive duas semanas para escrever este post antes de publicá-lo e provavelmente esqueci de citar alguma coisa ou contar alguma história. Mas fazer o que, né? Faz parte dessa vida corrida onde o cérebro não tem um minuto sequer de descanso.

P.S. Este post antes continha uma paródia em vídeo que o meu amigo Chris fez, mas por causa deste post me vi obrigada a tirá-los, juntamente com todos os outros vídeos contidos neste blog, para evitar tran$torno$.

Comentários

  1. Adorei Nanda!!! muito legal seu ano. No fim 2011 foi foda ever para vc, não foi!!! beijos e um 2012 mellhor ainda. Isabela Landim.

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